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Oriente Médio

Palestinos acreditam ter votos suficientes em conselho da ONU

As resoluções do Conselho de Segurança precisam de nove votos no organismo formado por 15 nações para serem aprovadas

Estudantes palestinos seguram bandeiras ao chegar para entregar cartas destinadas ao secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, por meio do escitório da ONU em Ramallah, na Cisjordânia. O ministro palestino das Relações Exteriores expressou confiança nesta terça-feira de que sua delegação vai angariar o mínimo de nove votos necessários para obter o apoio do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) a um Estado palestino | REUTERS/Mohamad Torokman
Estudantes palestinos seguram bandeiras ao chegar para entregar cartas destinadas ao secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, por meio do escitório da ONU em Ramallah, na Cisjordânia. O ministro palestino das Relações Exteriores expressou confiança nesta terça-feira de que sua delegação vai angariar o mínimo de nove votos necessários para obter o apoio do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) a um Estado palestino (Foto: REUTERS/Mohamad Torokman)

O ministro palestino das Relações Exteriores expressou confiança nesta terça-feira de que sua delegação vai angariar o mínimo de nove votos necessários para obter o apoio do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) a um Estado palestino.

As resoluções do Conselho de Segurança precisam de nove votos no organismo formado por 15 nações para serem aprovadas, mas os Estados Unidos - um dos cinco membros permanentes com direito a veto - já disseram que vetarão a medida, o que impediria a sua aprovação.

Autoridades israelenses que se opõem à candidatura disseram que os palestinos terão dificuldades para garantir o número mínimo necessário.

"Estamos trabalhando para isso (garantir os nove votos) e acho que conseguiremos", disse o ministro palestino das Relações Exteriores, Riyad al-Malki, a jornalistas depois de se reunir com o chanceler venezuelano.

Malki não considera a posição dos EUA imutável.

"Esperamos que os Estados Unidos revisem sua posição e fiquem do lado da maioria das nações ou países que querem o apoio ao direito palestino de obter autodeterminação e independência", afirmou Malki.

O presidente palestino, Mahmoud Abbas, pretende apresentar na sexta-feira ao secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, uma inscrição para que o Estado palestino se torne um membro pleno da ONU, o que será contestado por Israel e os EUA.

Israel, que pediu por novas negociações diretas com os palestinos, opõe-se à medida na ONU e diz que ela é destinada a deslegitimar Israel. Os palestinos afirmam que sua candidatura na ONU tem como objetivo abrir as portas para novas conversas de paz entre dois iguais - ambos Estados soberanos.

A última rodada de negociações diretas entre Israel e os palestinos fracassou há um ano depois que Israel se recusou a renovar uma moratória a novos assentamentos em áreas desejadas pelos palestinos para um futuro Estado.

O Brasil ocupa atualmente uma das vagas rotativas do Conselho de Segurança da ONU.

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