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Quase 300 palestinos com passaportes estrangeiros deixaram a Faixa de Gaza hoje e entraram em Israel, depois que o conflito se agravou no bloqueado território palestino. Os viajantes possuem cidadania dos Estados Unidos, da Rússia, da Turquia, da Noruega, do Casaquistão e de outros países. O major israelense Aviad Zilberman afirmou que Israel aprovou a entrada das pessoas após um apelo de governos estrangeiros.

"Não há água, eletricidade, remédios. É difícil sobreviver. Gaza está destruída", afirmou a jovem Jawaher Haggi, de 14 anos, que tem cidadania norte-americana. Haggi afirmou que seu tio foi morto em um dos primeiros ataques, enquanto procurava remédios para o pai, que sofria de câncer e acabou morrendo alguns dias depois por causa da doença.

Há quase uma semana, Israel tem bombardeado alvos ligados ao grupo militante islâmico Hamas em Gaza. Mais de 400 palestinos foram mortos e dezenas de edifícios foram danificados ou destruídos. O Hamas diz que cerca de metade das vítimas são membros de suas forças de segurança e a Organização das Nações Unidas (ONU) acredita que ao menos 60 civis perderam suas vidas, muitos deles crianças.

Os moradores de Gaza foram notificados ontem por consulados estrangeiros de que estavam sendo retirados da área. Hoje, crianças choravam enquanto esperavam para atravessar a passagem de Erez, na fronteira entre Gaza e Israel, onde tomaram ônibus para Amã, na Jordânia.

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