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O presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, afirmou neste sábado que seu povo está determinado a "acalmar a situação" nos territórios palestinos, além de conseguir um cessar-fogo no Líbano. Segundo informou a agência oficial egípcia de notícias "Mena", Abbas conversou com o presidente egípcio, Hosni Mubarak, sobre os últimos acontecimentos nos territórios palestinos e no Líbano e sobre o apoio político e econômico egípcio aos palestinos.

O presidente da ANP disse que os palestinos querem o fim de todas as operações militares nos territórios palestinos e a solução do conflito criado em torno do soldado israelense capturado em 25 de junho por milicianos do Hamas.

Segundo Abbas, até o momento "não conseguimos nenhuma solução definitiva para este assunto".

No entanto, o presidente palestino insistiu na importância de um acordo sobre a continuidade das operações militares e a captura do soldado israelense para "que o povo palestino possa sair da destruição que sofre agora, especialmente na Faixa de Gaza".

- Queremos acabar com esta situação, reconstruir Gaza e atrair os investimentos (para esta faixa) - acrescentou Abbas.

Sobre o papel dos EUA no conflito palestino-israelense, o presidente da ANP afirmou que "os americanos sempre dizem que querem ajudar e depois não acontece nada".

Abbas finalmente disse esperar que o soldado israelense seja libertado e que as operações militares nos territórios palestinos cessem.

A visita de Abbas ao Egito faz parte de uma viagem que ele realiza pelo Oriente Médio, passando por Arábia Saudita, Kuwait e Catar.

Cerca de 34 palestinos morreram nas últimas 48 horas em Gaza. Segundo o Ministério da Saúde palestino, sete crianças e cinco mulheres estariam entre as vítimas fatais.

- As agressões israelenses também causaram ferimentos a 128 pessoas, entre elas 37 crianças, com 17 casos de extrema gravidade - disse um porta-voz do Ministério.

A maioria das mortes ocorreu durante as incursões que o Exército executou nos bairros mais povoados de Gaza, onde a influência do movimento islâmico Hamas é notória.

O Exército israelense se retirou das posições que tinha tomado nas últimas 48 horas, o que fez diminuir o número de vítimas, mas o Estado judeu assegura que a operação Chuvas de Verão prosseguirá.

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