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Centenas de milhares de pessoas assistem à primeira missa campal de Francisco em sua visita à América do Sul | JOSE MIGUEL GOMEZ/REUTERS
Centenas de milhares de pessoas assistem à primeira missa campal de Francisco em sua visita à América do Sul| Foto: JOSE MIGUEL GOMEZ/REUTERS

O papa Francisco, de volta à América do Sul, celebra nesta segunda-feira (6) em Guayaquil a primeira missa campal de sua visita a países sul-americanos, perante milhares de fiéis.

Francisco chega à Guayaquil e posa para ‘selfies’

O papa Francisco chegou nesta segunda-feira (6) à cidade equatoriana de Guayaquil vindo de Quito e, depois de receber as saudações protocolares, posou para ‘selfies’ com jovens que o esperavam na porta do avião com bandeirinhas na mão.

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No segundo dia de uma visita que também o levará à Bolívia e ao Paraguai, Francisco viajou cedo de Quito a Guayaquil (sudoeste) para o encontro com os católicos no parque Los Samanes.

Francisco chegou de avião e depois iniciou seu percurso de carro em direção ao Santuário do Senhor da Divina Misericórdia, nos arredores de Guayaquil, onde se reuniu brevemente com 2.000 convidados, incluindo doentes e deficientes físicos antes de ir a Los Samanes.

Aguardando nos dois lados da rua com bandeiras e chorando de emoção, milhares de pessoas saudaram a caravana. Francisco fez o percurso com a janela aberta distribuindo sorrisos e bênçãos.

Ao chegar ao santuário, o papa brincou com os fiéis, ao afirmar: “Dou a bênção a vocês. Não, não vou cobrar nada, mas peço, por favor, que rezem por mim. Prometem?”, declarou.

Seu comentário provocou risadas entre as pessoas presentes no Santuário do Senhor da Divina Misericórdia.

O pontífice argentino, de 78 anos, é esperado em Los Samanes por mais de 600.000 fiéis, que suportam nesta segunda-feira 30 graus de temperatura e uma umidade altíssima.

Após o ato litúrgico em Los Samanes, Francisco se dirigirá ao colégio Javier dos Jesuítas, onde almoçará com outros religiosos. Mais tarde, embarca para Quito, onde fará uma visita à catedral metropolitana, no coração histórico da capital.

Neste centro educacional é esperado pelo sacerdote nonagenário Francisco Cortés, conhecido como padre Paquito, a quem o papa informou, por terceiros, que queria vê-lo após seu último encontro há 30 anos em Buenos Aires.

Em suas primeiras horas no Equador, Francisco já deu mostras da simplicidade e da simpatia que o tornaram famoso no mundo: deixou que tirassem “selfies” no aeroporto, permitiu que um jornalista beijasse sua mão e saiu surpreendentemente para abençoar os fiéis que o aclamavam durante a noite nos arredores da Nunciatura Apostólica, onde se aloja, não sem antes pedir que deixassem os vizinhos dormir.

Chegada

O primeiro papa jesuíta e latino-americano da história chegou neste domingo (5) ao aeroporto Mariscal Sucre, 20 km ao leste de Quito.

O avião do papa pousou às 14h43 locais (16h43 de Brasília). O forte vento que soprava tirou seu solidéu quando o pontífice apareceu na porta do avião. Sorridente, Francisco desceu as escadas minutos depois e recebeu um abraço do presidente equatoriano, Rafael Correa.

O papa argentino avançou, em meio a saudações, por uma fileira formada por crianças indígenas, vestindo trajes tradicionais.

Cercado por Correa e pela primeira-dama, Anne Malherbe, Francisco ouviu durante vários minutos notas de uma orquestra sinfônica.

Em sua nona viagem ao exterior, que se estenderá até 12 de julho, Francisco passará por três países de maioria católica e com um histórico de pobreza e desigualdade que castiga principalmente a população indígena.

Em sua primeira mensagem, Francisco convidou Correa a incentivar “o diálogo e a participação sem exclusões” após um mês de protestos contra e a favor do governo de esquerda.

Francisco, de 78 anos, e que estará no Equador até a quarta-feira (8), oferecerá ali sua primeira mensagem à América do Sul, aonde retorna após participar, em 2013, no Brasil, da Jornada Mundial da Juventude.

A América Latina concentra a maioria do 1,2 bilhão de católicos no mundo.

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