O cardeal Beniamino Stella, enviado do papa Francisco, afirmou nesta quarta-feira (8), em Havana, que a Igreja Católica "deseja muito" que as autoridades de Cuba libertem os condenados por participação nos protestos antigoverno de 11 de julho de 2021 no país.
O cardeal discursou em um evento na Universidade de Havana, que teve a participação do ditador de Cuba, Miguel Díaz-Canel.
"O papa deseja muito que haja uma resposta positiva. É importante que os jovens que, em um momento, manifestaram seu pensamento da forma que conhecemos, possam voltar para suas casas", disse Stella.
Stella apontou que espera "coisas novas para o povo cubano" e maiores diálogos entre Cuba e os Estados Unidos após sua visita.
"Tomara que isso ocorra logo e se torne um passo importante para muitos avanços que o povo cubano precisa tanto. Há coisas que precisam ser feitas e logo", completou.
A visita do cardeal em Cuba celebra os 25 anos da visita do papa João Paulo II, primeiro sumo pontífice a visitar o país. Desde então, tanto Bento XVI, como Francisco, também tiveram compromissos em solo cubano.
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