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O papa Francisco decretou nesta terça-feira (11) a criação de uma comissão ('Coleggio') de sete bispos e cardeais para analisar com mais rapidez os recursos de religiosos condenados por delitos graves, informou a Santa Sé.

O Vaticano publicou o 'rescrito' (ato administrativo) do pontífice hoje sobre os recursos dos eclesiásticos por "crimes mais sérios" ('delicta graviora'), ou seja, contra a fé, os sacramentos e a moral, entre eles o de pedofilia. Esses casos serão julgados por um órgão colegial que funcionará dentro da Congregação para a Doutrina da Fé.

A decisão de criar um 'Coleggio' se dá pela necessidade de garantir uma maior rapidez na hora de examinar os muitos recursos existentes. O presidente e os sete membros deste novo organismo, que podem ser externos a Congregação para a Doutrina da Fé, serão nomeados por Francisco, acrescentou o comunicado.

Durante a sessão Ordinária da Congregação, onde são examinadas as possíveis violações, este novo organismo analisará os recursos, mas sem "modificar as competências já estabelecidas". Se o réu for bispo, "seu recurso será examinado pela sessão ordinária" da Congregação, mas o papa também poderá decidir que se ocupem de outros casos.

A nova comissão deverá informar periodicamente suas próprias decisões à sessão Ordinária. De acordo com o diretor da sala de imprensa da Santa Sé, Federico Lombardi, a decisão do papa de criar este 'Coleggio' "foi bem amparada e considerada uma boa solução" por parte da Congregação.

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