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Papa Francisco acena para a multidão durante seu tradicional Ângelus dominical, no Vaticano | EFE/EPA/FABIO FRUSTACI
Papa Francisco acena para a multidão durante seu tradicional Ângelus dominical, no Vaticano| Foto: EFE/EPA/FABIO FRUSTACI

O papa Francisco expressou neste domingo seu desejo de que sejam derrubados "todos os muros que ainda dividem o mundo", no mesmo dia em que Berlim celebra o 25º aniversário da queda do muro que dividiu a cidade durante 28 anos como consequência da Guerra Fria.

"Em 9 de novembro de 1989 caía o muro de Berlim, que por tanto tempo partiu em duas a cidade e que foi o símbolo da divisão ideológica da Europa e do mundo", disse o papa após a reza do Ângelus dominical.

Francisco defendeu uma "cultura do encontro", capaz de "fazer cair todos os muros que ainda dividem o mundo" e que impeça "pessoas inocentes de serem perseguidas e inclusive assassinadas por causa de sua fé".

"Onde há muros, há corações fechados. Fazem falta pontes, não muros", afirmou da sacada do apartamento pontifício.

Além disso, Francisco lembrou o "papel protagonista" que o pontífice e santo João Paulo II desempenhou nos eventos que levaram à queda do muro de Berlim.

"A derrubada aconteceu de improviso, mas foi possível graças ao longo e extenuante compromisso de tantas pessoas que lutaram, rezaram e sofreram para que isso ocorresse. Entre eles, um papel importante desempenhou o santo padre João Paulo II", lembrou.

Karol Wojtyla, de nacionalidade polonesa, é considerado uma das personalidades da época que propiciaram a queda do muro de Berlim, símbolo das tensões geopolíticas que dividiram a Europa durante décadas.

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