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Francisco enviou telegrama à vice-presidente argentina, no qual manifestou “solidariedade e proximidade”
Francisco enviou telegrama à vice-presidente argentina, no qual manifestou “solidariedade e proximidade”| Foto: EFE/EPA/CLAUDIO PERI

O papa Francisco manifestou nesta sexta-feira (2) sua “solidariedade e proximidade” à ex-presidente e atual vice da Argentina, Cristina Kirchner, após a tentativa de assassinato que ela sofreu na quinta-feira e fez um apelo para que “prevaleça sempre a harmonia social” no país e que sejam rejeitados “todos os tipos de violência e agressão”.

“Tendo recebido a preocupante notícia do atentado que vossa excelência sofreu ontem, desejo manifestar minha solidariedade e proximidade neste momento delicado”, disse o pontífice em um telegrama enviado à vice-presidente argentina.

“Rezo para que na querida Argentina prevaleçam sempre a harmonia social e o respeito aos valores democráticos, contra todo tipo de violência e agressão”, acrescentou Francisco, que é argentino, na mensagem.

O atentado aconteceu em frente à casa de Cristina, no bairro Recoleta, em Buenos Aires. Em meio a uma multidão que cumprimentava a vice-presidente do lado de fora da residência, um homem apontou uma pistola para o rosto da peronista, mas não houve disparo - a arma teria falhado, segundo a polícia.

Autoridades argentinas identificaram esse homem, que foi preso, como o brasileiro Fernando Andrés Sabag Montiel, de 35 anos. Nascido em São Paulo, filho de um argentino e uma chilena, ele tem residência na Argentina desde a década de 1990 e já tinha antecedente criminal por portar armas não convencionais.

A Argentina vive um período de alta tensão política, e Cristina Kirchner é alvo de um pedido de prisão por parte do Ministério Público no contexto de um julgamento no qual ela é acusada de corrupção na concessão de obras públicas durante seus mandatos como presidente (2007-2015).

Desde então, grupos a favor e contra a ex-presidente têm se manifestado nas ruas de Buenos Aires.

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