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O Exército do Paquistão anunciou a morte de 60 integrantes da Al-Qaeda e do Taleban no primeiro dia de uma grande ofensiva contra o reduto dos dois grupos na região da fronteira com o Afeganistão. Tanto o Exército paquistanês quanto o Taleban anunciaram diversas baixas infligidas ao adversário.

O Exército admitiu a perda de apenas seis soldados. Os números são de difícil verificação independente, já que os jornalistas estrangeiros são impedidos de chegar à área dos combates, por proibição do Exército.

A operação na região de Waziristão do Sul ocorre por pressão dos Estados Unidos, que consideram estar ali uma das principais bases de jihadistas e de outras organizações terroristas. A área é praticamente dominada pelo Taleban - são cerca de 10 mil milicianos locais e 1.500 estrangeiros que controlam 3.300 quilômetros quadrados de território, quase metade da região.

O Exército se apoia em ataques aéreos e de artilharia, mas possui soldados com poucas armas e preparados para o combate em guerras convencionais, e não para as operações contra a guerrilha entrincheirada nas montanhas.

Êxodo

A operação tem levado a um êxodo da população civil, que teme os combates sangrentos. "Os milicianos estão oferecendo forte resistência ao avanço dos soldados", disse Hasan Mahsud, morador da vila de Makín, em Mir Ali, perto da zona de batalha. "Esta é uma guerra que nos impuseram e defenderemos nossa terra até o último homem e gota de sangue. A batalha só acabará com a derrota do Exército do Paquistão", afirmou, de local não revelado, o porta-voz do Taleban, Azam Tariq.

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