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Uma mudança de ordem diplomática deve contribuir para que a COP21 resulte em um importante acordo global: a chegada dos chefes de Estado. Em eventos semelhantes, os presidentes davam as caras apenas na reta final, para bater o martelo sobre alguns detalhes. De certa forma, isso fazia os negociadores ficarem esperando definições.

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Para a convenção em Paris, foi pedido que os chefes de Estado compareçam já início dos trabalhos. Isso deve fazer com que decisões importantes sejam tomadas nos primeiros dias e que alguns detalhes, que não precisem da presença dos mandatários, sejam debatidos no decorrer do evento.

“Torniquetes”

O acordo que será firmado passa a exigir limites de emissões a partir de 2020. Mas estão sendo discutidos “torniquetes”, que seriam apertos nas regras as cada cinco anos. Também está em debate como será alimentado o Green Climate Fund, que é um fundo global para mudanças climáticas. O dinheiro começou a pingar, mas ainda de forma pouco comprometida. Na COP21 também aparecerá a palavra “ambiciômetro” – que é uma estimativa de quão mais arrojadas precisam ser as metas dos países para conter o efeito humano sobre as mudanças climáticas. O cálculo atual é de que precisam ser 30% mais ambiciosas.

Também se falará muito em “perdas e danos”, que estão vinculados a impactos sobre os quais não é mais possível se adaptar. Trata-se, por exemplo, de perda de território por desertificação e da redução da vida em oceanos em razão do aumento da temperatura da água.

Eventos paralelos

Além da agenda oficial, a COP é repleta de side events, ou eventos paralelos, promovidos por ONGs e outras entidades. Também devem ser apresentados os resultados de várias pesquisas científicas, para aproveitar a visibilidade da conferência do clima.

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