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Oriente

Para Israel, Egito "não tem alternativa" a não ser manter a paz

Ministro da defesa de Israel disse que, qualquer que seja o governo vencedor no Egito, terá que entender que acordos internacionais de paz precisam ser mantidos

Israel demonstrou grande preocupação neste sábado (3) em relação ao crescimento do islamismo hostil durante as eleições no Egito, mas pressionou o governo Árabe a entender que não há "outra alternativa" além de manter seu acordo de paz com Israel.

A Irmandade Muçulmana do Egito, que havia sido reprimida durante o governo do ex-presidente Hosni Mubarak, apoiado pelos Estados Unidos, espera ganhar a maioria dos assentos no novo governo, depois da primeira rodada das eleições, com o partido ultraconservador Salafis provavelmente ficando com o segundo lugar.

"Isso é realmente muito preocupante. É cedo demais para prever como as mudanças que estamos enfrentando vão acabar. Pode ser que, num contexto histórico, elas sejam positivas. Entretanto, num contexto imediato, elas são problemáticas," disse o ministro da defesa de Israel, Ehud Barak.

"Realmente espero que, qualquer que seja o governo que vença no Egito, com qualquer que seja a nova Constituição do país, ele entenda que... não existe outra alternativa a não ser manter o modelo dos acordos internacionais firmados, entre eles, o acordo de paz conosco," disse ele à TV Channel Two.

Barak disse que esse modelo ajuda a "manter a economia do Egito funcionando, para manter a capacidade do país de fornecer serviços básicos para o seu povo".

O Egito foi o primeiro país Árabe a reconhecer Israel, através de um tratado firmado em 1978, que lhe garante uma ajuda anual de bilhões de dólares e lhe devolveu o controle do Sinai, ocupado por Israel até então.

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