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Uma visão geral da Royale Street e da Place de la Concorde, após o encerramento do bloqueio em Paris, França, em 11 de maio de 2020.
Uma visão geral da Royale Street e da Place de la Concorde, após o encerramento do bloqueio em Paris, França, em 11 de maio de 2020.| Foto: EFE/EPA/CHRISTOPHE PETIT TESSON

A cidade de Paris proibirá a partir desta segunda-feira (25) o uso de ar condicionado em lojas e estabelecimentos que estejam de portas abertas, com multas que podem chegar a 150 euros, na tentativa de reduzir o desperdício de energia.

A medida visa encerrar essa utilização incorreta do ar condicionado “no atual contexto de emergência climática e crise energética”, após decisões semelhantes em outras cidades do país como Lyon e Besançon, explicou a Câmara Municipal.

O prefeito adjunto de Paris e responsável pela Transição Ecológica na Câmara Municipal, Dan Lert, tuitou que ficou “escandalizado” com esse fenômeno.

Durante os repetidos episódios de ondas de calor das últimas semanas, tem sido comum ver estabelecimentos em Paris com aparelhos de ar condicionado portáteis que expelem o ar quente por uma porta ou janela aberta.

"Temos ar condicionado aqui porque a máquina (de café) é quente e pode chegar a 45 graus no local. Não é um bom ambiente para se trabalhar", disse à Agência Efe o funcionário de uma pequena cafeteria parisiense.

Por outro lado, outros locais se adaptaram: "Não temos ar condicionado justamente porque teria que ser com a porta fechada", disse o chef de um restaurante da capital, que usa ventiladores para resfriar o estabelecimento.

O governo francês planeja aprovar em breve um decreto para generalizar essa proibição em nível nacional, segundo anunciou no domingo a ministra da Transição Energética, Agnès Pannier-Runacher.

Além disso, o Executivo finaliza outro decreto para padronizar em todo o país a obrigatoriedade de que os letreiros luminosos e vitrines sejam desligados entre 1h e 6h da manhã.

O objetivo dessas medidas é reduzir o consumo desnecessário de energia enquanto a União Europeia e seus Estados-membros preparam uma série de ações para reduzir sua dependência energética da Rússia diante do possível corte na chegada de gás natural durante o inverno.

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