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Eleições

Partido Socialista sofre dura derrota na França

Segundo turno das eleições municipais representou um golpe para a legenda governista. Conservadores e ultranacionalistas avançaram

Ultranacionalista Marine Le Pen, socialista Anne Hidalgo e conservador Jean-Claude Gaudin, vitoriosos das eleições de ontem | Pascal Rossignol/Reuters; Ian Langsdon/Efe; Jean-Paul Pelissier/Reuters
Ultranacionalista Marine Le Pen, socialista Anne Hidalgo e conservador Jean-Claude Gaudin, vitoriosos das eleições de ontem (Foto: Pascal Rossignol/Reuters; Ian Langsdon/Efe; Jean-Paul Pelissier/Reuters)

As pesquisas de boca de urna do segundo turno das eleições municipais francesas, que foram realizadas ontem, indicavam um duro golpe para o governante Partido Socialista (PS) e uma clara vitória para os conservadores da União por um Movimento Popular (UMP).

Além disso, o número de abstenções foi grande. "Os resultados são ruins para a esquerda", declarou ao canal TF1 a porta-voz do governo, Najat Vallaud Belkacem, após o fechamento das urnas. Em Paris, no entanto, Anne Hidalgo conseguiu uma vitória fácil, de acordo com as pesquisas, e derrotou a conservadora Nathalie Kosciusko-Morizet.

Com 54,5 % dos votos, a franco-espanhola Anne Hidalgo se transformará na primeira prefeita da história de Paris, segundo enquete do instituto Ifop/SAS divulgado pelo canal i-Télé. Essa foi a primeira eleição no país desde que o socialista François Hollande foi eleito presidente em 2012.

Segundo uma estimativa do instituto BVA divulgada pelo jornal Le Parisien após o fechamento das zonas eleitorais, em todo o país a centro-direita obteve 49% dos votos, a esquerda 42% e a extrema direita 9% nas localidades de mais de 3.500 habitantes.

Este resultado significa 100 novas cidades para a direita, embora a esquerda resista melhor do que o esperado nos municípios de mais de 100 mil habitantes, onde teria 46% dos votos, contra 49% da centro-direita.

Os convervadores teriam vencido em cidades como Angers, Quimper, Saint-Etienne, Pau e Reims. As pesquisas indicavam ainda a reeleição do candidato da UMP, Jean-Claude Gaudin, em Marselha, a segunda maior cidade do país em número de habitantes.

Já a ultradireitista Frente Nacional (FN), que até agora não controlava nenhum município, conseguiu, segundo a presidente da legenda, Marine le Pen, pelo menos seis prefeituras.

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