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Sting: sem dom para as rimas | Arquivo Gazeta do Povo
Sting: sem dom para as rimas| Foto: Arquivo Gazeta do Povo

Genebra, Suiça – Apesar de ter recebido quase US$ 19 bilhões em investimento estrangeiro direto (IED) em 2006, com aumento de 25% em relação ao ano anterior, o Brasil caiu no ranking dos maiores receptores do mundo – da 14.ª para a 19.ª colocação.

A informação faz parte do relatório anual sobre investimentos da Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (Unctad), divulgado ontem em Genebra.

Pelo terceiro ano consecutivo, o investimento estrangeiro direto no mundo teve crescimento em 2006. Chegou a US$ 1,3 trilhão, ficando perto do recorde registrado em 2000, quando atingiu a marca de US$ 1,4 tri.

De acordo com o relatório da Unctad, o aumento do IED em termos globais foi de 38% em relação a 2005. Na América Latina, o crescimento foi bem mais baixo, de 11%. O Brasil saiu do patamar de US$ 15,1 bilhões de 2005 e chegou a US$ 18,8 bi, praticamente empatando na liderança do continente com o México, que recebeu US$ 19 bi, pouco menos que os US$ 19,7 bi do ano anterior.

No ranking global, entretanto, o Brasil perdeu cinco posições, ficando em 19.º lugar entre os maiores receptores de IED do mundo. No ranking anterior, divulgado pela Unctad em outubro de 2005, o país já havia caído quatro posições.

O relatório destaca ainda que pela primeira vez na história o fluxo de investimento brasileiro no exterior foi maior que o recebido, atingindo a marca de US$ 28 bi.

Em grande parte, isso foi resultado da compra da mineradora canadense Inco pela Vale do Rio Doce, em outubro do ano passado, na maior aquisição já realizada por uma empresa latino-americana.

Outro fator destacado pelo relatório é a crescente importância dos fundos de investimento na economia mundial. Em 2006, segundo a Unctad, esses fundos participaram de fusões e aquisições de empresas estrangeiras no total de US$ 158 bi – aumento de 18% em relação a 2005.

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