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O presidente Álvaro Uribe tem grandes chances de ser reeleito no primeiro turno das eleições de maio deste ano na Colômbia com uma percentagem de votos muito próxima à que o levou ao poder em 2002, segundo uma pesquisa divulgada hoje. Segundo a pesquisa, encomendada pela revista "Semana" e o grupo de estações de rádio e televisão "RCN", o governante obteria 56% dos votos no pleito de 28 de maio, o primeiro a ser realizado no país após as eleições parlamentares do último dia 12, nas quais os seis movimentos que apóiam a manutenção de Uribe no poder conquistaram mais da metade das 268 cadeiras do Congresso colombiano.

O número divulgado na enquete é inferior em apenas dois pontos percentuais ao que deu a vitória a Uribe em maio do 2002, quando conquistou a Presidência com pouco mais de 5,86 milhões de votos.

Segundo a pesquisa, que foi realizada pela empresa Napoleón Franco, Uribe também poderia derrotar com 56% dos sufrágios o candidato que surgisse de uma aliança entre seus principais adversários, Horacio Serpa, Carlos Gaviria Díaz e Antanas Mockus.

Neste estudo, o aspirante de uma eventual coalizão conta com uma preferência eleitoral de 27%, valor muito próximo ao atribuído pela pesquisa ao ocupante do segundo lugar nas eleições presidenciais, que deverão registrar votos de 26,5 milhões de colombianos.

A enquete concluiu que Serpa, ex-ministro e que pela terceira vez concorre ao cargo de chefe de Estado pelo Partido Liberal Colombiano (PLC), do qual Uribe é dissidente, conquistaria 25% dos votos.

Gaviria Díaz, senador e ex-presidente da Corte Constitucional e que concorrerá pelo Pólo Democrático Independente (PDA), conta com 9% da preferência do eleitorado, e Mockus, ex-prefeito de Bogotá e líder do movimento Visionários, recebe 2% das intenções de voto.

Ainda segundo a pesquisa, cuja margem de erro é de 3,17 pontos percentuais, 67% dos colombianos aprovam a gestão do presidente, contra 23% que desaprovam Uribe - 40% a classificam como boa, 26% como aceitável e 24% como excelente.

Foram entrevistados 1.049 cidadãos em 31 centros urbanos de seis regiões do país.

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