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O candidato à presidência da Argentina Javier Milei venceu as primárias das eleições de 22 de outubro.
O candidato à presidência da Argentina Javier Milei venceu as primárias das eleições de 22 de outubro.| Foto: EFE/Juan Ignacio Roncoroni

O economista liberal Javier Milei, candidato à presidência da Argentina pela coalização política La Libertad Avanza (em tradução livre, A Liberdade Avança), superou as pesquisas de opinião, liderando as primárias do país nesse domingo (13), com mais de 30% dos votos a seu favor, em termos nacionais.

Diferente da expectativa dos últimos levantamentos, que indicavam uma perda de dez pontos percentuais até a última semana, o opositor do kirchnerismo foi definido, oficialmente, como o principal candidato para as eleições de 22 de outubro.

Em maio, quando a corrida eleitoral começou, o Centro Estratégico Latinoamericano de Geopolítica (Celag) apontava um favoritismo do liberal nas Primárias Abertas, Simultâneas e Obrigatórias (Paso).

Contudo, pesquisas recentes, como a realizada pela CB Consultoria Opinión Pública, reposicionou Milei em terceiro lugar na intenção de voto dos argentinos, com 20,3%, atrás da coalizão peronista Unión por la Patria (União pela Pátria, em tradução livre), com 31% e do Juntos por el Câmbio (Juntos pela Mudança, no português), de centro-direita, 32%.

O jornal argentino Clarín analisou previsões de mais de 20 centros de pesquisa de opinião e todos "apostavam" na terceira colocação da coalização La Liberdad Avanza, com pontuação sempre próxima aos 20% de intenção na corrida eleitoral.

O jornal identificou contradições nos levantamentos, como por exemplo o fato de o atual governo, marcado por descontentamento popular e níveis altos de inflação, competir pela liderança de intenção de votos dos argentinos.

Entre as propostas do liberal estão eliminar o Banco Central, dolarizar a economia argentina e reduzir os gastos do Estado. A abstenção de eleitores nas primárias foi de 30%.

A segunda coalização mais votada, com 28,2%, foi a de centro-direita Juntos pela Mudança, liderada pela ex-ministra da Segurança Patricia Bullrich, seguida do peronismo, que ocupou o terceiro lugar, com 27,11%, cujo principal nome é o atual Ministro da Economia, Sergio Massa, apoiado pelo presidente Alberto Fernandez.

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