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Ataque de piratas somalis ao navio ucraniano Faina ganhou proporções internacionais | U.S. Navy-Mass Communication Specialist 2nd Class Jason Zalasky / Reuters
Ataque de piratas somalis ao navio ucraniano Faina ganhou proporções internacionais| Foto: U.S. Navy-Mass Communication Specialist 2nd Class Jason Zalasky / Reuters

Os piratas somalis que seqüestraram um navio carregado de armas ameaçam "causar problemas" em caso de um ataque para libertar os reféns. A afirmação foi feita nesta quinta-feira pelo porta-voz do grupo, Sugule Ali, segundo o qual eles ainda estão dispostos a negociar o valor do resgate.

O cargueiro ucraniano MV Faina foi seqüestrado há duas semanas. Inicialmente, os piratas afirmaram que não negociariam o valor do resgate, inicialmente em US$ 20 milhões. Porém mostraram-se mais flexíveis, com o passar dos dias. Seis navios norte-americanos e um russo se aproximam da área do seqüestro, na costa da Somália.

"Estamos abertos a negociações", disse Ali em entrevista por telefone via satélite. Ele não quis falar em valores, mas anteriormente foi divulgado que o valor do resgate estava em US$ 8 milhões. Mas fez ameaças, caso ocorra uma tentativa de resgate: "Causaremos muitos problemas ao mundo, se insistirem em atacar-nos."

A Marinha dos Estados Unidos informou nesta quinta-feira (9) que os 20 membros da tripulação do MV Faina vivem com medo dos piratas. Apesar disso, eles passam bem. No navio há 33 tanques e outros armamentos de origem russa.

Otan

Ministros da Defesa da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) chegaram nesta quinta-feira (9) a um acordo para que carregamentos de comida e auxílio sejam escoltados na costa da Somália, para evitar problemas com piratas.

O acordo envolveria também a União Européia. A informação foi divulgada por um diplomata de um país da Otan, que falou sob condição de anonimato, já que o anúncio oficial do pacto ainda não foi feito. As informações são da Associated Press.

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