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Policiais que trabalham em algumas das regiões mais violentas do Afeganistão questionam a necessidade de mais tropas norte-americanas no país. "É muito difícil para as pessoas aceitarem que estrangeiros venham ao nosso país e digam que estão lutando por nossa liberdade", disse o general Azizudin Wardak, chefe de polícia da província de Paktia. "É muito difícil dar a ideia de que eles não são invasores, de que não são ocupantes".

A declaração foi uma resposta a uma avaliação do general Stanley McChrystal, o principal comandante dos EUA e da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) no Afeganistão. McChrystal havia dito que a guerra estava piorando e poderia ser perdida sem um número maior de soldados.

Os policiais são de algumas das províncias onde a ameaça militante é mais forte e onde soldados estrangeiros e afegãos têm lutado há anos para manter a paz. Sua relutância em aceitar mais tropas externas ganha força por causa de sua ampla experiência contra o Taleban.

No início deste ano, o presidente Barack Obama aprovou o envio de mais 21 mil soldados para o Afeganistão, elevando o número total de forças norte-americanas no país para 68 mil até o final de 2009. Acredita-se que McChrystal vai pedir mais tropas nas próximas semanas, mas aumentar o número de soldados estrangeiros pode afastar os afegãos, disseram os policiais.

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