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Violência provocada pelo crime organizado levou as Forças de segurança a realizarem operações especiais nas ruas do Equador
Violência provocada pelo crime organizado levou as Forças de segurança a realizarem operações especiais nas ruas do Equador| Foto: EFE/ José Jácome

A Polícia Nacional do Equador anunciou nesta segunda-feira a prisão em território equatoriano do colombiano Carlos Arturo Landázuri, mais conhecido como "Comandante Gringo" e considerado o líder da Frente Oliver Sinisterra, dissidência das antigas Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc).

A prisão foi realizada na noite de domingo em uma operação de busca e apreensão em um imóvel localizado na província de Imbabura, no norte dos Andes equatorianos, informou a polícia por meio de seus canais oficiais.

A Frente Oliver Sinisterra, responsável pelo assassinato em 2018 de três equatorianos integrantes do jornal "El Comercio", opera entre o departamento colombiano de Nariño (sul) e a província equatoriana de Esmeraldas (norte), onde, de acordo com a polícia equatoriana, tem vínculos com um grupo criminoso agora considerado terrorista pelo governo.

A prisão do "Comandante Gringo" ocorre em meio ao conflito armado interno declarado desde o início de janeiro pelo governo equatoriano para combater grupos do crime organizado, principalmente envolvidos no tráfico de drogas, que foram classificados como terroristas e agentes não estatais beligerantes.

Em meados de dezembro, cerca de 15 supostos membros da Frente Oliver Sinisterra foram capturados em Esmeraldas, perto da fronteira do Equador com a Colômbia, incluindo Janer Cortés Ortiz, conhecido por “Guasón”, que as autoridades identificaram como o terceiro no comando desse grupo dissidente.

De acordo com o Comando Conjunto das Forças Armadas do Equador, "Guasón" estava encarregado de atividades relacionadas ao tráfico de drogas na região de fronteira.

Os militares equatorianos entregaram imediatamente "Guasón" ao Exército colombiano na ponte fronteiriça sobre o rio Mataje, pois ele era procurado pela Justiça colombiana sob a acusação de homicídio agravado em concomitância com a fabricação, tráfico, porte e posse de armas.

A região de fronteira do Equador, em Esmeraldas, com a Colômbia, onde a Frente Oliver Sinisterra opera, é uma das mais problemáticas do país devido à violência das gangues de criminosos, que a transformaram em um corredor para o transporte de cocaína para o litoral e portos equatorianos.

A Frente Oliver Sinisterra ficou conhecida no Equador em 2018 pelo assassinato da equipe do jornal "El Comercio", composta pelo jornalista Javier Ortega, o fotógrafo Paúl Rivas e o motorista Efraín Segarra, em uma ação sob a liderança de Walter Patricio Arizala, que meses depois foi morto em território colombiano em uma operação militar. (Com Agência EFE)

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