Berlim (AE/AP) A polícia secreta da Alemanha comunista, a Stasi, espionou Joseph Ratzinger, hoje Papa Bento XVI, com a intenção de prejudicá-lo com informações comprometedoras sobre seu passado nas Juventudes Hitlerianas, o que não conseguiu provar.
Ratzinger era considerado pelas autoridades germânico-orientais um "inimigo acérrimo do comunismo". Pretendia-se fazer de tudo para obstaculizar sua carreira, segundo informações da revista Bild am Sonntag, baseadas na consulta dos arquivos da Stasi. A revista teve acesso ao material, facilitado pela responsável do departamento que custodia as atas da Stasi, Marianne Birthler, que foi autorizada pelo Papa a facilitar essa consulta. O Vaticano, por sua vez, nega a autorização. De acordo com essas atas, a vigilância sobre Ratzinger pela Stasi começou em 1974, sendo este professor de Teologia, e se prolongou pelo menos até 1987.
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