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Imigrante africano acampado em Ventimiglia, no litoral italiano. | Luca Zennaro / EFE
Imigrante africano acampado em Ventimiglia, no litoral italiano.| Foto: Luca Zennaro / EFE

A polícia italiana começou ontem a expulsar imigrantes africanos de acampamentos improvisados em Ventimiglia, na fronteira do país com a França. Cerca de 300 imigrantes ilegais tentavam entrar na França para seguir para o norte da Europa. Eles chegaram há cinco dias e podem ser mandados de volta para seus países.

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Alguns dos imigrantes, principalmente sudaneses, eritreus e somalis, tentaram resistir, juntando os braços e se deitando no chão. Muitos têm sido repetidamente recusados pela França, que diz que eles são responsabilidade da Itália. A polícia italiana usou equipamentos antimotim e removeu refugiados que estavam acampados perto do Mediterrâneo.

A Itália vem tentando obter ajuda da União Europeia (UE) para lidar com ondas de imigrantes que chegam em barcos do norte da África. O país calcula que 57 mil pessoas chegaram neste ano. Milhares estão indo para outros países, como a Grécia e a Bulgária.

França e Áustria reforçaram o controle de suas fronteiras para deter imigrantes vindos da Itália, rejeitando centenas e deixando um número cada vez maior deles acampados em estações ferroviárias em Roma e Milão.

Reunião

Reunidos ontem em Luxemburo, ministros de França, Itália e Alemanha concordaram em unir forças para identificar os imigrantes que chegam pelo mar e mandá-los para outros países da UE. Caso seus pedidos de asilo sejam rejeitados, eles serão enviados para seus países de origem.

“Vocês têm três amigos diante de vocês”, disse o ministro francês do Interior, Bernard Cazeneuve, em uma coletiva de imprensa conjunta com seus colegas italiano e alemão, como gesto de apaziguamento. “A França, juntamente com a Alemanha e a Itália, apoia um mecanismo de realocação e reentrada”.

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