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Parentes de vítimas do atentado em uma igreja no Sri Lanka sentam em frente ao hospital em Batticaloa, 21 de abril. Foto: LAKRUWAN WANNIARACHCHI / AFP
Parentes de vítimas do atentado em uma igreja no Sri Lanka sentam em frente ao hospital em Batticaloa, 21 de abril. Foto: LAKRUWAN WANNIARACHCHI / AFP| Foto:

O primeiro-ministro do Sri Lanka, Ranil Wickremesinghe, disse neste domingo (21) que havia informações sobre um possível atentado no país, mas ele e seu gabinete não foram informados.

Igrejas e hotéis em três cidades do país foram atacados neste domingo, durante a Páscoa, deixando um saldo de duas centenas de mortos.

Segundo Wickremesinghe, o governo vai investigar por que as medidas adequadas para impedir os ataques não foram tomadas.

O jornal The New York Times informou que uma alta autoridade policial enviou uma carta em 11 de abril ao alto escalão de segurança do governo alerta sobre ataques planejados contra igrejas católicas.

A carta menciona uma ameaça feita pelo grupo radical islâmico National Thowheeth Jama'ath, citando fontes de inteligência internacionais.

"Todos os funcionários devem ser instruídos a prestar a máxima atenção a esse relatório e ser extra vigilantes e cuidados com relação a localidades VIP e sob sua supervisão, escreveu Priyalal Dassanayake, o vice-inspetor-geral de polícia.

"Investigações altamente confidenciais estão em andamento", acrescentou. Wickremesinghe afirmou que a prioridade do governo é "apreender os terroristas".

"O primeiro de tudo é garantir que o terrorismo não levante sua cabeça no Sri Lanka", afirmou.

O governo do Sri Lanka bloqueou o acesso a redes sociais, logo após a série de ataques. A medida é uma tentativa de impedir a disseminação de boatos relativos aos atentados. Um toque de recolher também foi decretado em todo o território até às 6h de segunda (22) e as escolas vão ficar fechadas até no mínimo quarta-feira (24).

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