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Subterrâneos

Polícia francesa crê encontrar esconderijos do ETA

Primeira batida realizada na semana passada resultou na prisão de três suspeitos de serem membros do grupo. ETA luta há meio século para forjar um Estado basco independente

A polícia francesa descobriu três esconderijos subterrâneos que acredita pertencerem ao grupo separatista basco ETA no sul da França em uma ação ampla contra militantes, disse uma fonte judicial nesta segunda-feira (24).

Um dos esconderijos continha 240 kg de nitrato de amônia, que pode ser usado para se fazer explosivos, disse a fonte. Outro continha placas de automóvel falsas e o terceiro estava vazio.

Em uma grande operação contra o ETA que começou com uma dica da polícia espanhola, os policiais franceses fizeram batidas em refúgios em florestas, vilas e resorts na sul da França, apreendendo armas, munição, detonadores e explosivos.

No primeiro dia das batidas, na quarta-feira passada, a polícia francesa prendeu três suspeitos de serem membros do ETA, procurados pela polícia espanhola após um ataque com carro-bomba na ilha de Mallorca no final de julho ter matado dois guardas civis.

O bombardeio se seguiu a um ataque dois dias antes na cidade de Burgos, no norte espanhol, que feriu 50 pessoas em um quartel de familiares de guardas civis.

Forças de segurança espanholas acreditam que o ETA, enfraquecido pelas prisões de vários líderes e relativamente quieto há tempos, tem tentado demonstrar força para provar que ainda é capaz de se insurgir contra o governo espanhol.

O ETA luta há meio século para forjar um Estado basco independente no norte da Espanha e no sul da França.

Enquanto pesquisas mostram que a maioria dos bascos parece favorecer alguma forma de independência para sua região, que já tem considerável autonomia na Espanha, o apoio à violência têm diminuído nos últimos anos.

O governo socialista em Madri rompeu as conversas de paz com o ETA depois que os rebeldes mataram duas pessoas com um carro-bomba em um aeroporto na capital em dezembro de 2006. O grupo foi culpado por mais de 800 mortes nos últimos 40 anos.

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