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Amar Singh, chefe do Departamento de Investigação de Crimes Comerciais da polícia da Malásia, mostra aos repórteres as imagens doas joias apreendidas | MOHD RASFANAFP
Amar Singh, chefe do Departamento de Investigação de Crimes Comerciais da polícia da Malásia, mostra aos repórteres as imagens doas joias apreendidas| Foto: MOHD RASFANAFP

Joias, bolsas, relógios, óculos de sol e itens de luxo de propriedade do ex-primeiro-ministro da Malásia, Najib Razak, foram apreendidos no mês passado, durante uma operação policial que investigava o desvio de US$ 700 milhões de dólares do fundo estatal de investimentos 1Malaysia Development Berhad (1MDB). Agora, a polícia chegou a um valor sobre o total dos objetos: US$ 273 milhões.

A apreensão já é considerada pela polícia como a maior da história da Malásia.

“Cerca de 12.000 joias foram apreendidas... Entre elas estavam 1.400 colares, 2.200 anéis, 2.100 pulseiras, 2.800 pares de brincos, 1.600 broches e 14 tiaras ”, disse Amar Singh, chefe do departamento de Investigação de Crimes Comerciais. O mais caro deles é um colar de ouro e diamante, avaliado em US$ 1,6 milhão, segundo informou o jornal britânico The Guardian.

Além das joias, relógios de 100 marcas diferentes, incluindo Rolex, Richard Mille e Chopard foram avaliados em US$ 19 milhões. Bolsas de grife somaram US$ 12,7 milhões. 

Segundo Singh, a polícia levou 16 dias para avaliar e calcular o valor de todos os itens. 

No mês passado a polícia já havia apreendido US$ 28,6 milhões em espécie - e em 26 diferentes moedas - em um apartamento vazio no mesmo prédio onde moravam os filhos de Pazak. Foram três dias para contar a fortuna ilícita - o que lembra o caso brasileiro do bunker ligado ao ex-ministro Geddel Vieira Lima, quando a polícia precisou de 14 horas, 12 funcionários e sete máquinas para contar os R$ 51 milhões apreendidos em um apartamento em Salvador.

Razak foi acusado de desviar US$ 681 milhões de um fundo estatal para sua conta pessoal. O dinheiro supostamente foi usado para sustentar os luxos da família. Segundo o Guardian, Razak havia sido considerado inocente de qualquer delito quando era primeiro-ministro, mas depois de perder o poder nas eleições de maio, o novo governo, liderado pelo primeiro-ministro Mahathir Mohamad, de 92 anos, reiniciou as investigações.

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