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A polícia francesa visitou a sede do partido do presidente Nicolas Sarkozy nesta semana como parte de uma investigação sobre as doações políticas e os assuntos financeiros da mulher mais rica da Europa, disse um porta-voz da polícia nesta quinta-feira.

A visita na quarta-feira foi a primeira vez em que o partido governista de Sarkozy, a União do Movimento Popular (UMP), foi alvo direto de inquéritos iniciados em julho.

Um porta-voz disse que a polícia estava buscando rastros de uma carta enviada em 2007 pelo ministro do Trabalho, Eric Woerth, então tesoureiro da UMP, a Sarkozy, então ministro do Interior. A carta mostrava o apoio de Woerth à entrega de um prêmio nacional ao homem que era administrador de bens da herdeira da L'Oreal, Liliane Bettencourt, e que empregou a esposa de Woerth.

O partido confirmou a visita da polícia, mas disse que isso não significava uma operação de busca.

"A polícia veio ao nosso escritório ontem em busca de informações. Concordamos em abrir nossas portas", disse um porta-voz da UMP, negando-se a dar maiores detalhes sobre as solicitações da polícia.

O que começou como uma briga de família entre Bettencourt e sua filha resultou em uma série de investigações sobre doações políticas, suposta sonegação de impostos e lavagem de dinheiro.

Woerth, um aliado próximo de Sarkozy e também responsável por uma polêmica reforma do sistema de aposentadoria no Parlamento, reconheceu que ele interveio em nome de Patrice de Maistre sobre o prestigioso título de Legião de Honra.

Maistre recebeu a Legião de Honra no começo de 2008, dois meses depois que a esposa de Woerth foi recrutada para trabalhar na empresa de Clymene, que administra a ampla fortuna de Bettencourt.

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