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Ao longo da última semana de protestos, duas pessoas morreram e centenas ficaram feridas | Francois Guillo/AFP
Ao longo da última semana de protestos, duas pessoas morreram e centenas ficaram feridas| Foto: Francois Guillo/AFP

A polícia de Paris usou canhões d’água e bombas de gás lacrimogêneo para conter o avanço de milhares de manifestantes pelas ruas da capital da França, no entorno dos famosos Campos Elísios, neste sábado (24). Eles marcham em protesto e até bloqueiam algumas vias contra o aumento dos impostos sobre combustíveis.

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A resposta do Ministério do Interior francês foi empregar milhares de agentes de segurança, com a promessa pelo titular da pasta, Christophe Castaner, de medidas duras contra multidões. As tensões vêm se avolumando em torno do movimento, que atraiu mais de 250 mil pessoas há uma semana para manifestações em todo o país, da Provence à Normandia.

Ao longo da última semana de protestos, duas pessoas morreram e centenas ficaram feridas, em um grande desafio ao presidente francês, Emmanuel Macron.

As autoridades enfrentam dificuldades porque o movimento não tem liderança clara e atraiu um grupo diverso de pessoas com múltiplas demandas. Os manifestantes se autodenominaram de “coletes amarelos” em alusão aos coletes refletivos que motoristas têm de manter em seus veículos.

Francois Guillo/AFP

Boa parte da ira dos manifestantes está focada em Macron, um centrista pró-mercado acusado de estar indiferente às dificuldades de pessoas ordinárias. O presidente defende que os impostos sobre combustíveis são necessários para reduzir a dependência da França de combustíveis fósseis, mas prometeu apresentar novos planos na terça-feira para tornar a “transição energética” mais fácil.

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