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Novo acordo

Por alimentos, Coreia do Norte aceita parar programa nuclear

Os Estados Unidos se comprometeram a enviar 240 mil toneladas de produtos alimentícios para o país comunista

Teste de mísseis realizado pelas forças norte-coreanas em 2009. Regime comunista teria armas nucleares | AFP
Teste de mísseis realizado pelas forças norte-coreanas em 2009. Regime comunista teria armas nucleares (Foto: AFP)

Em troca de alimentos, a Coreia do Norte se comprometeu a abrir seu principal complexo nuclear pa­­ra inspetores internacionais e a suspender testes de armas nu­­clea­­res e enriquecimento de urânio.

A moratória do programa nu­­clear norte-coreano é resultado da primeira reunião dos EUA com representantes do novo lí­­der do país, Kim Jong-un, que substituiu o pai, Kim Jong-il, morto em de­­zembro. O encontro dos dois países foi realizado em Pequim na semana passada.

Washington se comprometeu a enviar 240 mil toneladas de alimentos para a Coreia do Norte, que é um dos países mais isolados do mundo e sofre crises cíclicas de abastecimento.

A ONU es­­ti­­mou que até 1 mi­­lhão de pessoas tenha morrido no país na dé­­cada de 90, em uma das piores cri­­ses alimentares do século 20.

A inteligência americana diz que a Coreia do Norte tem combustível suficiente para fabricar até oito bombas, segundo o jornal New York Times. O país havia proibido a visita de inspetores da Agência Internacional de Ener­­gia Atômica (AIEA), ligada à ONU, e fez testes nucleares em 2006 e 2009.

O anúncio de ontem não in­­cluiu uma data para a retomada das negociações sobre o programa nuclear pelo grupo de seis países – além da Coreia do Norte e EUA, participam China, Rússia, Japão e Coreia do Sul. A última reunião foi realizada há quase quatro anos, no final de 2008.

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