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Direitos limitados

Portugal aprova direito de adoção limitado para casais homossexuais

Na mesma sessão parlamentar foram rechaçados outros três projetos, já apresentados anteriormente, dos partidos de linha marxista Bloco de Esquerda e os Verdes para reconhecer o pleno direito à adoção dos casais homossexuais

O Parlamento português aprovou nesta sexta-feira (17) o direito de adoção para casais do mesmo gênero limitado apenas a filhos de um integrante do casal, em uma votação apertada e na qual vários deputados conservadores votaram com a esquerda.

Na mesma sessão parlamentar foram rechaçados outros três projetos, já apresentados anteriormente, dos partidos de linha marxista Bloco de Esquerda e os Verdes para reconhecer o pleno direito à adoção dos casais homossexuais.

A lei aprovada, que até deve passar por outros trâmites institucionais, altera a proibição total do direito de adoção vigente para os casamentos homossexuais desde que essas uniões foram legalizadas em Portugal, há três anos, e permite que um membro do casal possa adotar os filhos do outro.

A proposta, do Partido Socialista (PS, principal da oposição), teve 99 votos a favor - a maioria dos deputados de esquerda - nove abstenções e 94 contra, da coalizão conservadora de governo integrada pelo Partido Social Democrata (PSD, centro-direita) e dos democratas cristãos do CDS-PP.

Tanto o PS como o PSD e o CDS-PP deram liberdade de voto a seus deputados e houve duas rejeições entre os socialistas à proposta, que foi apoiada por 16 deputados do PSD.

As nove abstenções foram de três parlamentares do PS, e outras tantas dos conservadores do PSD e do CDS-PP.

A aprovação do projeto para a "coadoção", no Dia Internacional Contra a Homofobia, permitirá casais e uniões de fato de integrantes do mesmo gênero maiores de 25 anos adotarem os filhos do casal quando exercer a "responsabilidade parental" e se o menor o aceitar, caso seja maior de 12 anos.

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