O cubano Luis Posada Carriles, procurado por Cuba e Venezuela por atentado a bomba a um avião em 1976, saiu na quinta-feira sob fiança de uma prisão no Novo México. Posada Carriles, que aguarda julgamento nos Estados Unidos por acusações de fraude na imigração, pagou fiança de US$ 350 mil. Ele estava detido desde 2005, após entrar ilegalmente no país.
Cuba e Venezuela criticaram a liberação do ex-agente da CIA de 79 anos, acusado de conspirações contra o presidente cubano, Fidel Castro. O réu ficará em Miami até o julgamento, em 11 de maio, em El Paso.
Pedimos que extraditem o terrorista e assassino para a Venezuela, em vez de continuarem a protegê-lo. Eles afirmam lutar contra o terrorismo, mas essa máscara escorrega o tempo inteiro protestou o presidente da Venezuela, Hugo Chávez.
Dagoberto Rodríguez, chefe do Escritório de Interesses Cubanos em Washington, disse que "Cuba enfaticamente condena a decisão".
A liberdade sob fiança foi garantida por decisão da juíza Kathleen Cardone, após um recurso de Washington para mantê-lo preso ter sido rejeitado.
Cuba e Venezuela o acusam de planejar o atentado a um avião da companhia Cubana de Aviación em 1976, em que 73 pessoas morreram. Mas muitos cubanos nos EUA contrários ao regime de Fidel o apóiam.
-
Um guia sobre a censura e a perseguição contra a direita no Judiciário brasileiro
-
O “relatório da censura” e um momento crucial para a liberdade de expressão
-
Braço direito de Moraes no STF já defendeu pena de morte e é amigo de Val Marchiori
-
Três governadores e 50 parlamentares devem marcar presença no ato pró-Bolsonaro de domingo
Deixe sua opinião