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Posto avançado foi atingido com tiros de fuzil na região de Catatumbo, para onde Gustavo Petro planeja viajar na próxima sexta-feira
Posto avançado foi atingido com tiros de fuzil na região de Catatumbo, para onde Gustavo Petro planeja viajar na próxima sexta-feira| Foto: EFE/Mauricio Dueñas Castañeda

Um posto avançado do presidente da Colômbia, Gustavo Petro, foi atacado nesta quarta-feira (24) com tiros de fuzil na conturbada região de Catatumbo, na fronteira com a Venezuela, para onde o governante planeja viajar na próxima sexta-feira.

O incidente foi relatado pela presidência colombiana, que detalhou em comunicado que “o ataque com armas de fogo de longo alcance” foi perpetrado em uma zona rural de El Tarra, que faz parte do departamento de Norte de Santander, contra “veículos que se dirigiam ao município para se juntar à caravana presidencial” e que um motorista foi retido pelos atiradores e posteriormente libertado.

A informação oficial afirma que o ataque ocorreu em um setor conhecido como San Pablo, onde seis homens armados haviam instalado um posto de controle ilegal, que a caravana ignorou, razão pela qual os três veículos do posto avançado foram “impactados com armas de fogo”.

“Nesta ocorrência, um dos veículos não conseguiu passar no posto de fiscalização e outro ficou com o pneu furado. Lá ficaram dois veículos e um motorista da Unidade Nacional de Proteção (UNP), que foi liberado posteriormente. Os demais veículos e sua tripulação conseguiram passar pelo posto de controle”, acrescentou o comunicado.

El Tarra faz parte de Catatumbo, uma região de 10.089 quilômetros quadrados, em sua maioria coberta por selvas, em Norte de Santander, o departamento colombiano com mais hectares plantados com coca.

Nessa área há uma forte presença dos guerrilheiros do Exército de Libertação Nacional (ELN) e da 33ª frente de dissidentes das Farc, além de um reduto do Exército de Libertação Popular (EPL) e outras quadrilhas que disputam os corredores para o tráfico de drogas e o cultivo de coca.

Em 25 de junho do ano passado, o então presidente colombiano, Iván Duque, foi vítima de um atentado em Cúcuta, capital do Norte de Santander, quando o helicóptero em que viajava com dois de seus ministros e várias autoridades regionais foi atacado, mas todos saíram ilesos.

Esse ataque foi atribuído a Javier Alonso Velosa García, conhecido como John Mechas, líder da 33ª frente dos dissidentes das Farc.

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