Nairóbi (EFE) Um edifício em obras desabou ontem em Nairóbi, capital do Quênia, causando pelo menos sete mortes. Até a noite de ontem (horário brasileiro), as equipes de resgate retiraram dos escombros 77 feridos e cinco corpos. Dois dos feridos em estado grave perderam a vida durante o transporte até um centro médico. Bombeiros e voluntários da Cruz Vermelha queniana passariam a madrugada trabalhando no local.
Acredita-se que mais de cem pessoas trabalhavam no prédio de quatro andares. Mas a confusão sobre os números persiste, já que diferentes órgãos que participam da operação dão seus próprios dados. A ministra da Saúde, Charity Ngilu, confirmou à tarde que duas pessoas morreram a caminho ao hospital. Horas depois, a tevê estatal KBC elevava o número para três. Enquanto algumas emissoras davam conta de dez mortos, o porta-voz do governo, Alfred Mutua, disse que apresentará hoje os números mais precisos.
As equipes trabalham com holofotes para iluminar o lugar, onde, segundo a KBC, teme-se que haja centenas de pessoas ainda presas entre os escombros. Segundo a Cruz Vermelha queniana, o governo britânico enviou uma equipe especial de resgate com cães farejadores que deverá chegar hoje ao local para ajudar nos trabalhos. Em tragédias semelhantes é comum os socorristas encontrarem sobreviventes mesmo passados alguns dias.
Segundo os médicos, um ser humano pode viver cerca de uma semana sem água ou alimentos. O período depende muito da resistência de cada um. Uma porta-voz do Hospital Geral de Kenyatta disse que 34 pessoas permanecem internadas no centro, das mais de 60 que deram entrada após o desabamento. Mais de 30 receberam alta após terem sido atendidas com ferimentos leves.



