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Familiares e amigos dos judeus assassinados transladam os corpos em Jerusalém | EFE/JIM HOLLANDER
Familiares e amigos dos judeus assassinados transladam os corpos em Jerusalém| Foto: EFE/JIM HOLLANDER

Vítimas de ataque em Jerusalém eram três americanos e um britânico

As quatro vítimas do atentado desta terça-feira (18) em uma sinagoga de Jerusalém Oeste tinham dupla nacionalidade e, além de israelenses, três eram cidadãos americanos e um britânico.

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  • O premiê anunciou a diretriz nesta terça-feira, depois de uma reunião com autoridades de segurança

Em seu primeiro pronunciamento após o ataque desta terça-feira (18) contra uma sinagoga de Jerusalém, o premiê de Israel, Benjamin Netanyahu, prometeu uma "mão mais dura" contra os palestinos e criticou a Autoridade Nacional Palestina (ANP) por incitar atos de violência contra o país e a comunidade internacional por não condenar com força o atentado.

Ele já ordenou a destruição das casas dos dois assaltantes, medida controversa, que foi interrompida por cerca de 10 anos pelos militares, que a consideram contraproducente.

Quatro famílias de suspeitos de ataques em Jerusalém sofreram essas medidas punitivas nas últimas semanas, apesar de a Justiça ainda não ter dado seu veredito sobre o assunto.

O premiê também criticou os países por não condenarem os ataques.

"Eu quero ver vocês chocados. Eu quero ouvir denúncias claras. O mundo olha para o massacre, mas não pede para os palestinos pararem de incentivar ações contra o Estado de Israel", declarou o primeiro-ministro, se dirigindo aos líderes mundiais.

O ataque contra o templo judaico, que fica no bairro de Har Nof, deixou quatro rabinos mortos e pelo menos oito pessoas feridas, algumas delas em estado grave.

Os mortos são três cidadãos norte-americanos e um britânico.

"Estamos no meio de um ataque concentrado contra Jerusalém", acrescentou Netanyahu, que prometeu manter a ordem e a segurança em todas as ruas da "capital eterna" de Israel.

Além disso, segundo o premiê, o presidente da ANP, Mahmud Abbas, não fez o suficiente para condenar o terror contra o país e ainda "fabricou histórias" para justificar atentados.

"O que é mais chocante não é apenas o massacre, mas as lágrimas de alegria em Gaza e Belém", ressaltou.

Tanto o Hamas quanto a Jihad Islâmica comemoraram a ação que resultou na morte dos quatro rabinos.

Abbas, porém, criticou o ataque e a morte de "fiéis judeus e outros civis".

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