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Premiê dissolve câmara para antecipar eleições

Shinzo Abe pôs fim ao mandato de 480 deputados dois anos antes do prazo previsto para realizar votação em dezembro

Primeiro-ministro conservador foi tachado de oportunista pelos partidos da oposição | Yuya Shino/Reuters
Primeiro-ministro conservador foi tachado de oportunista pelos partidos da oposição (Foto: Yuya Shino/Reuters)

O primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, dissolveu ontem a Câmara dos Representantes com o objetivo de realizar eleições antecipadas em dezembro.

O presidente do parlamento japonês, Bunmei Ibuki, leu a mensagem assinada pelo imperador Akihito, na qual se ordena a dissolução da câmara Baixa e a realização das eleições na metade do mandato de Abe.

O primeiro-ministro anunciou na terça-feira a convocação das eleições, e justificou a medida após sua decisão de adiar uma alta do imposto IVA prevista para 2015.

A cerimônia de dissolução da câmara Baixa, onde o Partido Liberal Democrático (PLD) de Abe conta com uma ampla maioria, aconteceu após a medida ser aprovada ontem pelo gabinete governamental e referendada pelo imperador Akihito.

O político conservador voltou a dizer ontem que estas eleições são "uma oportunidade" para que os japoneses referendem suas políticas econômicas, conhecidas popularmente como "Abenomics", que buscam reativar a economia do Japão mediante agressivos estímulos monetários e um gigantesco gasto público.

Por sua parte, os partidos da oposição voltaram a criticar duramente a decisão de Abe, tachado de oportunista e de querer apenas evitar o desgaste de seu governo.

As primeiras pesquisas após o anúncio das eleições antecipadas mostram que o partido conservador do primeiro-ministro contará com um enorme apoio e poderá seguir com sua coalizão de governo com o partido Novo Komeito.

O PLD contava com 295 das 480 cadeiras da câmara Baixa e seus parceiros de governo somavam 31 deputados.

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