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O presidente-executivo da BP, Tony Hayward, afirmou neste domingo (6) que não planeja renunciar do cargo devido ao enorme derramamento de petróleo no Golfo do México, enquanto os esforços da petrolífera para conter o óleo parecem ter dado sinais de resultado.

A pressão pública e política vem aumentando sobre a BP, que tem sede em Londres, para que feche um poço de petróleo no fundo do mar e assuma a responsabilidade financeira pela limpeza e pelos danos provocados aos pescadores, à indústria turística e à vida selvagem.

Hayward se converteu no centro da fúria dos norte-americanos com a BP quando o executivo disse no mês passado aos habitantes da costa do Golfo do México: "Gostaria de ter minha vida de volta", em um comentário que muitos consideraram insensível e que motivou especulações sobre se ele sobreviveria à crise no comando da gigante petrolífera.

"Não passou pela minha cabeça. Certamente tem passado pela cabeça de outras pessoas, mas não pela minha", disse Hayward ao jornal Sunday Telegraph ao ser questionado se tinha pensado em renunciar como presidente-executivo da BP.

Hayward declarou à rede de televisão BBC que conta com todo o apoio da diretoria da BP e que a saúde financeira da companhia é sólida, apesar da queda no preço de suas ações como resultado do desastre.

Pequenas esperança

A BP parecia ter progresso na mais recente tentativa de deter o vazamento de óleo, com o uso de uma tampa de contenção fixada no poço danificado.

Hayward disse que espera que em breve se possa canalizar a maioria do petróleo até a superfície.

"A tampa de contenção está desviando cerca de 10 mil barris de petróleo por dia até a superfície", disse ele durante entrevista à BBC.

A taxa máxima de captura do aparato de contenção é estimada em 15 mil barris por dia, disse o almirante da Guarda Costeira Thad Allen, que lidera os esforços federais contra o derramamento.

O petróleo começou a derramar do poço depois de uma explosão em 20 de abril em uma plataforma de perfuração que deixou 11 mortos.

O governo dos Estados Unidos estima que entre 12 mil e 19 mil barris de petróleo por dia estão sendo derramados no Golfo do México desde então.

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