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Primeiro-ministro italiano, Mario Draghi, em entrevista coletiva, Roma, Itália, 12/07/2022
Primeiro-ministro italiano, Mario Draghi, em entrevista coletiva, Roma, Itália, 12/07/2022| Foto: EFE/EPA/ANGELO CARCONI

A Itália vai realizar eleições gerais antecipadas em 25 de setembro, após a renúncia do primeiro-ministro Mario Draghi, confirmada nesta quinta-feira (21). A data do pleito foi definida em uma reunião do Conselho de Ministros, liderado por Draghi.

Mais cedo, o presidente do país, Sergio Mattarella, assinou o decreto que dissolvia as duas câmaras do Parlamento e que exigia que as eleições fossem realizadas dentro de 70 dias, como diz a Constituição.

Mattarella aceitou a renúncia do primeiro-ministro Mario Draghi, que permanecerá no cargo interinamente, até que um novo chefe de governo seja definido.

Draghi se reuniu com Mattarella para apresentar sua renúncia após três grandes partidos de seu governo de coalizão - o conservador Força Itália, de Silvio Berlusconi; a ultradireitista Liga, de Matteo Salvini; e o populista Movimento 5 Estrelas (M5S), de Giuseppe Conte - se recusarem a apoiá-lo em uma sessão de voto de confiança realizada ontem no Senado.

O primeiro-ministro tentou reconstruir a coalizão de união nacional que o apoiava e venceu a votação de confiança por um placar de 95 votos a favor e 38 contra. Porém, apenas 133 do total de 320 senadores votaram, devido às ausências dos parlamentares do M5S, do Força Itália e da Liga.

O economista liderava essa coalizão desde fevereiro de 2021. Ela incluía quase todos os partidos com representação parlamentar, exceto o ascendente Irmãos de Itália, de ultradireita e liderado por Giorgia Meloni.

Na semana passada, a coalizão rachou após o M5S não ter votado a favor da realização da votação de confiança.

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