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Petro Poroshenko (centro) inspeciona armas apreendidas de rebeldes pró-Rússia | Reuters/Gleb Garanich
Petro Poroshenko (centro) inspeciona armas apreendidas de rebeldes pró-Rússia| Foto: Reuters/Gleb Garanich

O presidente da Ucrânia, Petro Poroshenko, afirmou que seu país aumentará sua despesa militar para reforçar o Exército com armamento moderno e de produção nacional, informou nesta quarta-feira (9) o site do chefe do Estado.

Segundo Poroshenko, os pedidos à indústria militar serão feitos "de acordo com a experiência adquirida pelas Forças Armadas e pela Guarda Nacional da Ucrânia nos combates contra as milícias separatistas pró-russas no leste do país".

"Não voltaremos a gastar bilhões, dinheiro dos contribuintes, em programas científicos que ninguém necessita e que só serviram como instrumentos de desvio", disse Poroshenko, que na terça-feira (8) visitou a cidade de Slaviansk, o principal bastião dos separatistas até o último sábado (5).

O presidente ucraniano disse que a indústria do país produzirá "armas de alta precisão, drones, e tudo o que o Exército ucraniano necessitar, desde coletes à prova de balas até visores infravermelhos".

Durante sua visita a Slaviansk, Poroshenko assegurou que as autoridades ucranianas farão o possível para que a cidade retorne a sua normalidade o mais rápido possível.

De acordo com Poroshenko, a recuperação do controle governamental de cidades que estavam em poder das milícias separatistas "foi possível quando as pessoas entenderam que não queriam continuar vivendo sob pressão e ameaçadas pelas metralhadoras de bandidos".

Além de anunciar a modernização de seu Exército, Poroshenko declarou que está disposto a realizar negociações políticas sobre o futuro das regiões orientais de Lugansk e Donetsk, mas só com seus "verdadeiros donos; com os operários metalúrgicos, com os mineiros e com o povo que representa a maior força, mas que foi coagido com armas".

Neste aspecto, Poroshenko disse que o diálogo está aberto com aqueles que estiverem dispostos a depor as armas, a realizar novas eleições regionais e a negociar a descentralização do poder.

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