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Incentivo

Presidente do Egito participa de maratona de bicicleta no Cairo

Ação foi para incentivar os egípcios a andarem menos de carro e reduzirem o consumo de combustível

Pedala: presidente egípcio, ao centro, cercado de seguranças. | Reuters
Pedala: presidente egípcio, ao centro, cercado de seguranças. (Foto: Reuters)

O presidente egípcio, Abdel-Fattah al-Sisi, participou nesta sexta-feira (13) de uma maratona de bicicleta junto com artistas, personalidades e estudantes no Cairo, em uma ação de incentivo aos egípcios andarem menos de carro e reduzirem o consumo de combustível.

O primeiro-ministro, Ibrahim Mahlab, e o ministro da Defesa, Sidqi Subhi, também participaram do evento que percorreu 20 quilômetros.

"Esta é a única maneira de construir o Egito", disse o presidente antes da maratona, alegando que os ciclistas podem economizar dinheiro para o país.

O Egito gastou cerca de 170 bilhões de libras egípcias - US$ 24 bilhões - em subsídios de energia nesse ano fiscal, ou seja, cerca de um quinto do seu orçamento, segundo informações do governo. O uso de bicicletas representa uma economia para o país, pois uma viagem de ida e volta no meio de transporte custa ao Estado cerca de 1,30 libras egípcias a menos do que se fosse de carro.

"Se três mil pessoas aderirem ao ciclismo, o quanto isso seria por dia", ressaltou o presidente.

No entanto, são raros os ciclistas no país, onde o tráfego caótico domina grande partes da cidade e não há ciclovias ou não são respeitadas. Além disso, as mulheres têm medo do meio de transporte e denunciam o assédio frequente dos pedestres.

Os preços da energia no Egito estão entre os mais baixos do mundo, apesar de uma crise de abastecimento de combustível que provoca apagões diários. O governo já fez diversos pedidos de reforma dos subsídios, mais ninguém ainda ousou impor grandes aumentos de preços por medo de protestos. Outro problema, é que a geração de energia no país é muito dependente do gás natural, agora em falta após o adiamento de decisões de política de longo prazo e os três anos de turbulência política e revoltas na região.

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