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Em rara entrevista concedida ao Ocidente, o presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad voltou a colocar em dúvida o Holocausto, ao mesmo tempo em que sugeriu à Alemanha que se liberte da culpa pelo massacre de judeus na Segunda Guerra Mundial. Ele concedeu entrevista à revista "Der Spiegel".

"Acho que os alemães são prisioneiros do Holocausto. Mais de 60 milhões de pessoas morreram durante a Segunda Guerra Mundial", disse ele. "A pergunta é: por que são só os judeus que estão no centro da atenção? Quanto tempo mais isto vai durar? Por quanto tempo mais os alemães continuarão sendo reféns dos sionistas? Por que se sentem obrigados? Estão pagando os danos durante 60 anos e continuarão por outros cem", disse ele.

Seis milhões de judeus morreram nas mãos dos nazistas. Na Alemanha, o negar a existência do Holocausto é crime que leva a até cinco anos de prisão.

"Dizemos que, se o Holocausto ocorreu, então os europeus devem aceitar as conseqüências, e não deveriam ser os palestinos a pagarem. Se não ocorreu, então os judeus deviam voltar para o lugar de onde saíram", disse ele.

Tempos atrás, o presidente iraniano ultrajou o mundo ao afirmar que o Holocausto não tinha acontecido.

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