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O presidente do Líbano, Michel Sleiman, disse que trabalhará num plano para equipar as forças armadas após um conflito ocorrido entre o país e Israel no início da semana. Sleiman, que já comandou o exército libanês, assumiu o compromisso durante uma visita ao vilarejo de Adaysseh, onde ocorreu o confronto com os israelenses.

"Na próxima reunião, o gabinete traçará um plano para equipar o exército com as armas necessárias e sem levar a atitude de certos países em consideração", disse Sleiman, sem se aprofundar. "Há uma campanha para evitar que o exército seja devidamente equipado, mas estamos lançando nossa própria campanha para garantir que ele seja", acrescentou. As forças armadas do Líbano possuem cerca de 60 mil soldados.

Um comunicado divulgado posteriormente pelo gabinete de Sleiman afirmou que ele "lançou uma campanha nacional, árabe e internacional para equipar o exército, pedindo aos países vizinhos e amigos que forneçam todos os tipos de armas que permitirão a defesa do país".

Na quarta-feira (4), o ministro de Defesa de Israel, Ehud Barak, disse em uma rádio que o país protestou contra os EUA e a França em razão "do fornecimento de armas sofisticadas ao exército do Líbano" após o conflito entre os dois países, na terça-feira. Pelo menos quatro pessoas morreram no confronto - sendo dois soldados libaneses, um oficial israelense e um jornalista libanês.

Segundo os libaneses, a disputa começou depois que soldados israelenses tentaram arrancar uma árvore do lado libanês da fronteira, que é separada por cercas. De acordo com a versão de Israel, soldados israelenses estavam cortando não uma árvore, mas arbustos, no lado israelense da fronteira, numa operação em coordenação com soldados da Unifil. Foi quando, afirmam os israelenses, soldados libaneses abriram fogo.

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