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Crise ucraniana

Presidente interino da Ucrânia diz que país vai fortalecer Forças Armadas

Tropas fizeram manobras militares nesta sexta (14) perto de Kiev

Voluntários ucranianos participam de treinamento militar em uma base perto de Kiev | REUTERS / Maks Levin
Voluntários ucranianos participam de treinamento militar em uma base perto de Kiev (Foto: REUTERS / Maks Levin)

Em traje militar de combate, o presidente em exercício da Ucrânia, Oleksander Turchinov, disse nesta sexta-feira (14) que o país, uma ex-república soviética, está tomando todas as medidas possíveis para fortalecer suas Forças Armadas, ao mesmo tempo que a Rússia reforçava seu controle sobre a península da Crimeia.

Eleito presidente do Parlamento, no mês passado, após a destituição do presidente Viktor Yanukovich, que tinha o apoio da Rússia, Turchinov elogiou as tropas ucranianas que participam de exercícios ao norte de Kiev, dizendo que estavam "realizando as suas obrigações com honra".

"Hoje [sexta, 14], neste local de treinamento, o que vimos não foi nenhum tipo de exibição, mas exercícios reais com unidades de tanques e unidades de mobilização aérea trabalhando essencialmente em conjunto", disse às tropas o presidente e comandante-chefe interino da Ucrânia durante os exercícios, a cerca de 150 km ao norte de Kiev.

"Essa é a principal conclusão que podemos ter hoje. Ao mesmo tempo, estamos trabalhando para fortalecer as nossas Forças Armadas e fortalecer a recém-criada Guarda Nacional. E estou certo de que todo o povo da Ucrânia vai nos ajudar nessa empreitada."

As tropas fizeram uma demonstração de várias armas para os meios de comunicação, incluindo tanques, helicópteros de ataque e sistema de mísseis anti-aeronaves e antitanque. Exercícios semelhantes foram realizadas em outras partes do país, disseram autoridades militares.

Turchinov assumiu como presidente interino no mesmo dia em que Yanukovich fugiu para a Rússia, no mês passado. Ele disse na quinta-feira que a concentração de forças russas na parte oriental da Ucrânia, além da ocupação russa na Crimeia, mostram que a Rússia "está pronta para invadir a qualquer momento".

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