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O governo da Síria estaria disposto a dialogar com os grupos da oposição para encerrar o conflito, disse o embaixador sírio em Teerã, segundo a mídia iraniana, mas acrescentou que as discussões deveriam ser supervisionadas pelo presidente Bashar al-Assad, uma condição que os rebeldes provavelmente não aceitarão.

Hamed Hassan disse que a Síria cooperou para implementar o plano do enviado de paz conjunto da ONU e da Liga Árabe, Kofi Annan, mas que outros países o aniquilaram, afirmou a agência estatal Irna.

Falando em Teerã, ele repetiu o discurso sírio de que o país estava sendo atacada por grupos "terroristas".

"O governo do (presidente) Bashar al-Assad saúda discussões coerentes com partidos da oposição na Síria", afirmou Hamed. "A principal condição é que estas discussões aconteçam sob a supervisão do presidente."

Os rebeldes envolvidos na luta armada de 17 meses contra o regime de Assad disseram que exigem a saída do presidente, o que torna improvável que aceitem essa oferta do governo para negociação.

"Com grande determinação e em união à Presidência do senhor Bashar al-Assad, a Síria continuará sua campanha contra as conspirações terroristas."

A Síria, aliada do Irã, tem acusado Catar, Turquia e Arábia Saudita de ajudar os rebeldes na tentativa de criar instabilidade no país.

"Essas instabilidades não apenas ameaçam a segurança da Síria", disse ele. "São uma séria ameaça à segurança e à calma da região e, em particular, a alguns países vizinhos."

"Logo no momento em que todas as coisas estava indo bem, o emir do Catar tomou uma decisão astuta e disse que o plano de Kofi Annan progrediu apenas 3 por cento", disse Hassan.

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