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Organizadores disseram que 500 mil pessoas estiveram em manifestação de apoio à vice-presidente em Buenos Aires
Organizadores disseram que 500 mil pessoas estiveram em manifestação de apoio à vice-presidente em Buenos Aires| Foto: EFE/Juan Ignacio Roncoroni

O brasileiro Fernando Andrés Sabag Montiel, de 35 anos, preso por tentar disparar com uma pistola contra a vice-presidente argentina, Cristina Kirchner, se recusou a prestar declarações nesta sexta-feira (2) em Buenos Aires.

Segundo informações do jornal Clarín, a juíza federal Eugenia Capuchetti foi à unidade da Polícia Federal onde Montiel está detido, porque, como o brasileiro é considerado um preso de alto risco, foi tomada a decisão de não transferi-lo para que fosse interrogado. Ele foi acompanhado por um defensor público.

Capuchetti e o Ministério Público federal informaram Montiel de que ele é acusado de tentativa de homicídio, mas, ainda de acordo com o jornal argentino, a única pergunta a que respondeu foi quando foi questionado sobre um hematoma no rosto. “A militância [apoiadores de Kirchner] fez isso comigo”, informou.

Nascido em São Paulo, filho de um argentino e uma chilena, Montiel tem residência na Argentina desde a década de 1990 e já tinha antecedente criminal por portar armas não convencionais.

Nesta sexta-feira, apoiadores de Kirchner realizaram uma manifestação de solidariedade à vice-presidente na região da Praça de Maio que, segundo os organizadores, teria reunido cerca de 500 mil pessoas. O presidente Alberto Fernández declarou feriado nacional para que fossem realizados atos peronistas pelo país.

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