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O ministro da Defesa russo, Sergei Shoigu, inspecionando em maio equipamentos militares e armas que seriam enviadas para o Distrito Militar do Sul, na Rússia.
O ministro da Defesa russo, Sergei Shoigu, inspecionando em maio equipamentos militares e armas que seriam enviadas para o Distrito Militar do Sul, na Rússia.| Foto: EFE/EPA/RUSSIAN DEFENCE MINISTRY

O chefe do Grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin, planejava capturar líderes militares russos antes de iniciar sua rebelião no último final de semana. A informação foi divulgada na quarta-feira (28) pelo jornal americano The Wall Street Journal, citando fontes ocidentais.

Segundo essas fontes, Prigozhin planejava inicialmente capturar o ministro da Defesa russo, Sergey Shoigu, e o chefe do Estado-Maior, Valery Gerasimov, durante a visita deles a uma zona de fronteira com a Ucrânia, mas seu plano foi frustrado após o serviço secreto russo ter descoberto tudo dois dias antes da sua execução.

Os serviços secretos ocidentais também tinham conhecimento dos planos do líder do Grupo Wagner e acreditavam que ele tinha chances de sucesso, segundo o jornal.

As fontes também afirmaram que Prigozhin estava armazenando armas e munições e esperava que uma parte das forças armadas russas se juntasse ao seu motim e se rebelasse contra os seus comandantes.

Depois de saber que o seu plano tinha sido descoberto, o chefe do grupo mercenário decidiu então avançar com seu motim e capturou a cidade de Rostov-on-Don, tendo depois enviado um comboio em direção a Moscou. Ele decidiu recuar após negociações mediadas pelo ditador de Belarus, Alexander Lukashenko.

Em recentes mensagens postadas no Telegram, Prigozhin disse publicamente que a sua rebelião tinha como objetivo destituir Shoigu e Gerasimov, que segundo ele, eram responsáveis pelos problemas na invasão à Ucrânia. Na mesma mensagem, ele confirmou que não pretendia derrubar o governo de Putin.

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