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Quase 20 mil fiéis já passaram nesta quarta-feira (23) pela Basílica de São Pedro, no Vaticano, para se despedir do papa Francisco, no primeiro dos três dias de exposição do caixão ao público antes do funeral, marcado para sábado (26).
O porta-voz da Santa Sé, Matteo Bruni, disse que 19.430 pessoas passaram pelo velório de Francisco desde a abertura, às 11h locais (6h de Brasília), até 21h (16h de Brasília).
O caixão ficará em exposição até sexta-feira (25), às 19h (14h de Brasília), quando será fechado. Entretanto, devido à alta afluência de fiéis, a Santa Sé cogita estender os horários de visitação – nesta quarta e na quinta-feira (24), vão até meia-noite (19h de Brasília).
Segundo a emissora britânica Sky News, pessoas que entraram na fila quando a visitação já havia começado receberam estimativas de que teriam que esperar até oito horas para se despedir de Francisco.
Quem entrou na fila antes da abertura da visitação esperou menos: duas mulheres entrevistadas pela BBC disseram que chegaram ao local duas horas antes e tiveram que esperar cinco horas para ver o papa.
“Por todos esses anos, acompanhei tudo o que ele fazia e é como se eu viajasse o mundo inteiro com ele, mesmo que estivesse em casa. Ele gostava de ir a todos os lugares e priorizava os pobres”, disse uma das mulheres.
Uma católica do sul da Índia, Mary Eliza Sajeev, de 19 anos, disse ao The Washington Post que esperou três horas e meia para passar diante do caixão de Francisco e orar por ele.
“Ele era um homem gentil. Tudo no mundo agora é sobre luxo, sobre querer isso ou aquilo. Sobre tentar se colocar em primeiro lugar. Mas Francisco nos disse para não fazer isso. Ele nos ensinou humildade. A colocar os outros em primeiro lugar, a ajudar os pobres, a fazer o bem”, afirmou a indiana.
No sábado, imediatamente após a missa solene, com autoridades eclesiásticas e políticas de todo o mundo, Francisco será enterrado no local de sua escolha: a basílica romana de Santa Maria Maior.
No local, já foram sepultados sete papas: Honório III (que morreu em 1227), Nicolau IV (1292), São Pio V (1572), Sisto V (1590), Clemente VIII (1605), Paulo V (1621) e Clemente IX (1669).
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