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Argentinos observam cartazes que pedem dissolução da Secretaria de Inteligência do país | Marcos Brindicci/Reuters
Argentinos observam cartazes que pedem dissolução da Secretaria de Inteligência do país| Foto: Marcos Brindicci/Reuters

O promotor Alberto Nisman, encontrado morto com um tiro na cabeça em 18 de janeiro – quatro dias depois de ter denunciado a presidente da Argentina, Cristina Kirchner –, havia pedido uma arma emprestada a um dos policiais de sua equipe de segurança, informou ontem o jornal argentino La Nación.

A arma da qual saiu o disparo pertence a Diego Lagomarsino, técnico de informática que trabalhava com o promotor morto. Segundo testemunho, Lagomarsino entregou a arma a Nisman no sábado (17) à tarde.

Mas, antes de receber a pistola do colega, Nisman havia tentado conseguir uma com Rubén Benítez, um dos policiais que faziam segurança do promotor.

Benítez prestou depoimento e revelou, segundo o La Nación, que no sábado de manhã ele foi chamado por Nisman em seu apartamento, algo que não era usual.

O promotor teria pedido informações para comprar uma arma, como nomes de lojas e preços. Segundo o policial, Nisman queria manter uma pistola no carro para as ocasiões em que saísse com suas filhas. Benítez teria respondido que a segurança do promotor e de sua família era responsabilidade dos policiais.

O técnico em informática relata ter recebido um telefonema de Nisman nessa mesma manhã. O seu chefe ligou e pediu a pistola emprestada por uma semana, pois depois ele iria comprar uma. Lagomarsino levou a arma a Nisman no sábado à tarde. Até agora, a investigação o aponta como a última pessoa a ver o promotor com vida. A morte aconteceu perto do meio-dia do dia 18.

Jornalista

O jornalista argentino Damián Pachter, primeiro a noticiar a morte deAlberto Nisman, deixou a Argentina no sábado, após afirmar que sua vida corria perigo. Pachter está refugiado em Israel.

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