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Hotel onde estão os iranianos acusados, em Ezeiza, na Grande Buenos Aires
Hotel onde estão os iranianos acusados, em Ezeiza, na Grande Buenos Aires| Foto: EFE/Juan Ignacio Roncoroni

A promotora argentina Cecilia Incardona acusou por indícios de relação com o terrorismo o piloto iraniano e o restante da tripulação de um avião venezuelano que está retido no país.

A acusação ocorre depois que o FBI confirmou que o piloto, Gholamreza Ghasemi, é membro das Forças Quds, uma divisão da Guarda Revolucionária Islâmica, definida pelos Estados Unidos como uma organização terrorista.

“Com o andamento das tarefas investigativas aqui realizadas, surgiram vários indícios que impõem a necessidade de continuar a investigação sobre Gholamreza Ghasemi, toda a tripulação a ele vinculada, a aeronave e sua carga, de acordo com as obrigações do Estado argentino, para prevenir e punir atos de terrorismo”, apontou a procuradora no seu parecer, ao qual o site Infobae teve acesso.

“Tais circunstâncias irregulares levam a indagar se o verdadeiro objetivo da chegada da aeronave a nosso país foi exclusivamente o transporte de mercadorias de autopeças, ou se foi fundamentado em outros motivos que não os alegados e constitui, eventualmente, ato de preparação para fornecer bens ou dinheiro que possam ser usados ​​para uma atividade terrorista, seu financiamento ou organização”, acrescentou Incardona.

A tripulação era composta por cinco iranianos e 14 venezuelanos e seus passaportes já haviam sido apreendidos.

O avião, um Boeing 747 em configuração de carga, pertenceu à companhia iraniana Mahan Air e atualmente é da Emtrasur, uma subsidiária do Consórcio Venezuelano de Indústrias Aeronáuticas e Serviços Aéreos (Conviasa). As duas empresas são sancionadas pelo Departamento do Tesouro dos Estados Unidos.

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