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Manifestantes carregam corpo de Nisar Ahamad Kuchay em funeral nos subúrbios de Srinagar, na Caxeminra | REUTERS
Manifestantes carregam corpo de Nisar Ahamad Kuchay em funeral nos subúrbios de Srinagar, na Caxeminra| Foto: REUTERS

Ao menos 13 pessoas morreram na Caxemira indiana em protestos contra o governo e em defesa do Alcorão nesta segunda-feira, informou a polícia. O número de mortos é o maior registrado em anos para um único dia de protestos na região conflituosa.

Entre os mortos estavam sete vítimas de confrontos com a polícia, depois que milhares de manifestantes muçulmanos incendiaram uma escola missionária cristã e prédios do governo em dois distritos da Caxemira. Eles protestavam contra relatos de que cópias do Alcorão, o livro sagrado dos muçulmanos, haviam sido queimadas nos Estados Unidos.

Segundo a polícia, as demonstrações se transformaram rapidamente em protestos contra o governo central indiano. Um dia antes, um toque de recolher foi imposto pelas autoridades em grande parte da região himalaia.

Multidões se aglomeraram nas áreas de Bugdam e Tangmarg gritando palavras de ordem, atacando os Estados Unidos. Eles incendiaram prédios do governo e uma escola protestante, segundo testemunhas e autoridades.

Ao menos 75 pessoas ficaram feridas, 12 por tiros, disse a polícia.

Os últimos três meses foram marcados por protestos na Caxemira contra o domínio indiano, e ao menos 70 pessoas foram mortas pela polícia. Manifestações sobre outros assuntos -- como o Alcorão -- podem inflar o sentimento contra o governo.

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