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No domingo (27), o ministro da Economia, Sergio Massa, anunciou uma série de medidas para tentar frear a inflação na Argentina, que já ultrapassa os 100%
No domingo (27), o ministro da Economia, Sergio Massa, anunciou uma série de medidas para tentar frear a inflação na Argentina, que já ultrapassa os 100%| Foto: EFE/ Enrique García Medina

Nove províncias argentinas afirmaram durante a semana que não vão aderir à aplicação das medidas econômicas anunciadas pelo Ministro da Economia e presidenciável, Sergio Massa, no último domingo (27).

A proposta do governo concede abonos fiscais a pequenas e médias empresas e o pagamento de bônus extraordinários a aposentados e trabalhadores argentinos, em uma tentativa de frear a inflação no país e amenizar a queda no poder de compra da população diante da desvalorização do peso.

De acordo com o jornal Clarín, algumas províncias disseram que já haviam feito acordos por meio do sindicato com trabalhadores, que incluem cláusulas que impossibilitam a renegociação de valores. Já a União Industrial Argentina (UIA) rejeitou totalmente a medida.

A maioria dos governos provinciais que rejeitaram as medidas são peronistas, entre eles estão Santa Fé, Entre Ríos, Tucumán, La Pampa e Misiones. A oposição em Córdoba afirmou que não planeja conceder o bônus, pois possui um aumento salarial previsto em novo acordo feito com trabalhadores.

A Prefeitura de Buenos Aires disse que mantém paridade salarial com todas as empresas locais, que acompanham o ritmo da inflação. Ao Clarín, fontes do governo de Horácio Rodrígues Larreta, prefeito da cidade, afirmaram que "não vamos bancar isso. Continuamos com a paridade aberta e acompanhando a inflação pavorosa que o governo não consegue controlar".

Outras regiões como San Juan, Formosa, Salta e Corrientes ainda não se manifestaram sobre a concessão dos subsídios. Por outro lado, o governador de Santiago del Estero, Geraldo Zamora, foi o primeiro a concordar com a aplicação do benefício.

O Ministério da Economia anunciou que planeja conceder linhas de crédito a taxas subsidiadas de até 400 bilhões de pesos argentino [aproximadamente R$ 5,6 bilhões, na cotação atual] em empréstimos para trabalhadores do país, até seis meses de redução de impostos aos autônomos e aos aposentados, e um pacote de 37 mil pesos [aproximadamente R$ 521, na cotação atual] para o próximo trimestre.


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