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O ditador da Rússia, Vladimir Putin, recebeu no Kremlin, nesta quarta-feira (16), a família do ex-refém Sasha Troufanov, libertado pelo Hamas em fevereiro.
Em uma das declarações durante o encontro, Putin agradeceu ao Hamas por aceitar o acordo para libertar o russo, classificando a decisão do grupo terrorista como um "ato humanitário".
“Precisamos expressar palavras de gratidão à liderança da ala política do Hamas por cooperar conosco e realizar este ato humanitário”, afirmou o ditador no Kremlin, destacando que a soltura só foi possível devido "às relações estáveis da Rússia com o povo palestino, com seus representantes e com uma ampla variedade de organizações".
Troupanov ficou em um cativeiro de Gaza por 498 dias. Seus pais - Elena e Vitaly Trufanov - sua noiva, Sapir Cohen, e sua avó, Irena Tati, também foram sequestrados no Kibutz Nir Oz, na fronteira com a Faixa de Gaza, durante o massacre de 7 de outubro de 2023. Vitaly foi assassinado dentro do território israelense naquele dia.
Putin pressionou o Hamas a libertar Sasha, acordo que foi concretizado em fevereiro. Dias antes da libertação, um vice-ministro das Relações Exteriores russo se encontrou com um alto funcionário do Hamas em Moscou, reiterando o pedido para soltura de Troufanov, que é cidadão russo-israelense.
Além do refém, foi solicitado que o Hamas libertasse outra vítima do cativeiro: Maxim Herkin, um israelense da área de Donbass, na Ucrânia, que tem parentes russos.




