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O ditador da Rússia, Vladimir Putin, anunciou nesta quinta-feira (27) planos para aumentar a presença militar do país no Ártico, onde observa “de perto” ações dos países da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).
“Estamos monitorando de perto o desenvolvimento da situação, construindo uma linha de resposta adequada, aumentando a capacidade de combate das Forças Armadas e modernizando as instalações de infraestrutura militar”, declarou Putin na sessão plenária do fórum “Ártico, Território de Diálogo”.
Putin disse que a Rússia está “preocupada” com o fato de os países da Otan verem o Extremo Norte como um território de conflito em potencial e treinarem tropas para lutar em tais condições.
Ele fez uma referência especial a Finlândia e Suécia, que aderiram à Otan nos últimos anos e com as quais “até recentemente não havia problemas”.
“O número de militares no Ártico continuará a crescer”, declarou Putin em Murmansk, local onde acontece o fórum, e destacou que a Rússia não ameaça ninguém na região e está aberta à cooperação com outros países.
“Infelizmente, a cooperação internacional nas latitudes setentrionais está passando por momentos difíceis”, afirmou, ao se referir às sanções contra a Rússia por causa da guerra na Ucrânia.
Segundo ele, isso afetou, em particular, uma série de projetos científicos, culturais e educacionais.
Atualmente, a Rússia, que tem o maior número de quebra-gelos do mundo, acrescentou um novo quebra-gelo atômico, o Yakutia, à sua frota ártica.







